sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Meio Ambiente - Aulas 11 e 12

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Semana 6 – Aulas 11 e 12


Atividades


Considerando o que é apresentado no texto de Gomes e Barbieri, de 2004, e a crise hídrica atualmente vivenciada no país, em especial, no estado de São Paulo, discorra sobre a importância e o papel da gestão compartilhada dos recursos hídricos, o papel dos cidadãos neste contexto e dê sua opinião sobre as ações que, neste últimos anos, vêm sendo tomadas (ou não). Considere que o que vivenciamos hoje é a falta de recursos em paralelo à falta de planejamento e a um grande consumo por parte das atividades industriais e agropecuárias, ao mesmo tempo em que vivenciamos alagamentos nas cidades e grande degradação dos corpos d’água, especialmente naqueles próximos aos centros urbanos.


RESPOSTA
A gestão compartilhada dos recursos hídricos não somente no estado de São Paulo, mas em todo o pais, é praticamente inexistente e a tomada de decisões tem ficado à cargo dos órgãos do governo responsáveis por esta gestão.

Parte disso é responsabilidade dos órgãos do poder público que não tem interesse que os cidadãos participem do processo e outra parcela da responsabilidade, é da população que nunca teve ou pouco interesse demonstrou em participar deste processo; e somente agora, com a crise hídrica é que a sociedade passou a se preocupar com este assunto.

Acredito que este desinteresse da população deve-se ao fato que a água é abundante no Brasil em comparação com outros países do mundo, e em virtude deste pensamento, na grande maioria da população criou-se a mentalidade que a água poderia ser utilizada à vontade, que era um recurso infinito. Somente agora, diante da escassez, a população está se dando conta da importância do consumo consciente deste recurso natural.

Ao longo dos anos, os órgãos do governo responsáveis pela gestão dos recursos hídricos, por sua vez, também parecem ter adotado o pensamento que a água é um recurso abundante e ilimitado. Consequentemente, se omitiram, acreditaram que a natureza, sozinha, faria a reposição dos níveis de armazenamento dos reservatórios hídricos e deixaram de tomar as medidas necessárias para eliminar o desperdício, diminuir o consumo exagerado, preservar os mananciais, etc; enfim, faltou planejamento e a adoção de ações para prevenir a atual crise hídrica.

Como não houve prevenção, a crise se instalou e não há perspectiva para que ela acabe a curto prazo. Cabe à população assumir o seu papel, participar efetivamente do processo de gestão dos recursos hídricos e cobrar dos órgãos do governo, ações para minimizar os efeitos da atual crise sobre a sociedade, adotar medidas para recuperação dos reservatórios; e também, o planejamento de ações preventivas para que no futuro, a crise hídrica não seja uma constante.




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