Meio Ambiente e Sustentabilidade
Semana 6 – Aulas 11
e 12
Atividades
Considerando o que é apresentado no
texto de Gomes e Barbieri, de 2004, e a crise hídrica atualmente vivenciada no
país, em especial, no estado de São Paulo, discorra sobre a importância e o
papel da gestão compartilhada dos recursos hídricos, o papel dos cidadãos neste
contexto e dê sua opinião sobre as ações que, neste últimos anos, vêm sendo
tomadas (ou não). Considere que o que vivenciamos hoje é a falta de recursos em
paralelo à falta de planejamento e a um grande consumo por parte das atividades
industriais e agropecuárias, ao mesmo tempo em que vivenciamos alagamentos nas
cidades e grande degradação dos corpos d’água, especialmente naqueles próximos
aos centros urbanos.
RESPOSTA
A gestão compartilhada
dos recursos hídricos não somente no estado de São Paulo, mas em todo o pais, é
praticamente inexistente e a tomada de decisões tem ficado à cargo dos órgãos
do governo responsáveis por esta gestão.
Parte disso é responsabilidade
dos órgãos do poder público que não tem interesse que os cidadãos participem do
processo e outra parcela da responsabilidade, é da população que nunca teve ou
pouco interesse demonstrou em participar deste processo; e somente agora, com a
crise hídrica é que a sociedade passou a se preocupar com este assunto.
Acredito que este
desinteresse da população deve-se ao fato que a água é abundante no Brasil em
comparação com outros países do mundo, e em virtude deste pensamento, na grande
maioria da população criou-se a mentalidade que a água poderia ser utilizada à
vontade, que era um recurso infinito. Somente agora, diante da escassez, a
população está se dando conta da importância do consumo consciente deste
recurso natural.
Ao longo dos anos, os
órgãos do governo responsáveis pela gestão dos recursos hídricos, por sua vez,
também parecem ter adotado o pensamento que a água é um recurso abundante e
ilimitado. Consequentemente, se omitiram, acreditaram que a natureza, sozinha,
faria a reposição dos níveis de armazenamento dos reservatórios hídricos e
deixaram de tomar as medidas necessárias para eliminar o desperdício, diminuir
o consumo exagerado, preservar os mananciais, etc; enfim, faltou planejamento e
a adoção de ações para prevenir a atual crise hídrica.
Como não houve
prevenção, a crise se instalou e não há perspectiva para que ela acabe a curto
prazo. Cabe à população assumir o seu papel, participar efetivamente do
processo de gestão dos recursos hídricos e cobrar dos órgãos do governo, ações
para minimizar os efeitos da atual crise sobre a sociedade, adotar medidas para
recuperação dos reservatórios; e também, o planejamento de ações preventivas para
que no futuro, a crise hídrica não seja uma constante.
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