Educação e Inclusão Social
Semana 7 – Aulas 24
a 28
O Papel das Entidades da Sociedade Civil na Educação Inclusiva
As
entidades da sociedade civil têm como premissas não ser substitutiva das ações
do Estado e sim, trabalhar de forma complementar, comprometida com o
fortalecimento dos processos democráticos, equidade e igualdade.
O envolvimento e a participação da
sociedade civil qualifica a garantia de direitos, em todas as fases do ciclo de
vida das políticas públicas.
Entre
as atribuições da Sociedade Civil estão o acompanhamento da elaboração das
políticas públicas inclusivas, de forma que superem o desafio de substituição
de políticas voltadas para uma concepção assistencialista e segregadora para
uma com perspectiva de direitos humanas e inclusiva. Além disso, cabe a
sociedade civil realizar a articulação de políticas, programas e projetos de
forma transversal e cobrar das autoridades, a consolidação e cumprimento dos
marcos legais referentes às políticas de educação inclusiva.
Educação e Inclusão nas Escolas da Rede Pública
No
estado de São Paulo as ações relativas a educação e inclusão nas escolas da
rede estadual são geridas pela CAPE/SEE, sigla que denomina o Núcleo de Apoio
Pedagógico Especial. O CAPE tem como objetivo proporcionar atendimento de
qualidade aos alunos público-alvo e para isso realiza as seguintes ações:
formação continuada de profissionais, produção de material em braile e
divulgação da cultura de inclusão dentro das escolas.
Na formação continuada de professores para
trabalhar com educação especial, o CAPE trabalha em parceria a Escola de
Formação e Aperfeiçoamento de Professores Paulo Renato Costa Souza (EFAP) que
em parceria com USP, UNESP e UNICAMP têm promovido através de um projeto
chamado Programa Redefor, cursos de especialização em Educação Especial.
Participação e Mobilização Social
A
Escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os recursos da
cidade, principalmente no que se refere ao entorno da escola e promover o
desenvolvimento de atividades que contemplem a comunidade como espaço de
aprendizagem, sem deixar de considerar a escola e seu currículo, como o centro
das ações.
Desta forma, pretende-se que a comunidade e a
realidade cotidiana auxiliem no trabalho com a diversidade humana e no
desenvolvimento de ações que enfrentem as exclusões, preconceitos e
discriminações advindas das mais diversas formas de deficiência e diferenças
sociais, econômicas, físicas, culturais, etc.
Através do fóruns escolares é possível
mobilizar e articular os diversos segmentos da comunidade escolar e não-escolar
que se disponha a atuar no desenvolvimento de ações em torno das temáticas da
ética, convivência democrática, direitos humanos e inclusão social.
Dentre
as formas de atuação dos fóruns escolares estão o trabalho junto a direção das
escolas e membros da comunidade para garantir os espaços necessários para o
desenvolvimento de projetos. Além disso, os fóruns podem atuar na busca de
recursos que permitam a aquisição de materiais necessários ao desenvolvimento
de projetos e na interação com especialistas que possam contribuir com o desenvolvimento
de ações planejadas. Os fóruns também podem trabalhar na articulação de
parcerias com outros órgãos e instituições que possam apoiar as ações do
projeto.
Encerramento
Na videoaula 28 é feita uma
recapitulação e uma breve revisão dos tópicos tratados pela disciplina no
decorrer do curso.
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