Educação e Inclusão Social
Semana 2 – Aulas 05
a 08
Integração x Inclusão
Nas
videoaulas 04, 05 e 06 foi exibido um debate promovido pela Univesp TV sobre os
modelos de Integração e de Inclusão na educação. Neste debate que reuniu profissionais da educação,
pais e estudantes pode-se observar que a Educação Inclusiva ainda não é uma
unanimidade.
Ficou
claro que estamos vivendo um período de transição e parte da sociedade,
inclusive parte dos educadores ainda defende o modelo de integração, com instituições
especializadas na educação dos indivíduos com necessidades especiais.
Porém
me chamou a atenção as declarações de um aluno que estudou em uma escola
normal, num modelo de inclusão e aprendizado junto com os demais alunos, sem
separação. Seu depoimento me chamou a atenção, pois ele mostrou estar muito
mais preparado para enfrentar a realidade, sem medos ou receios e de forma
independente. Ou seja, a educação inclusiva não o preparou apenas para ler e
escrever, mas, preparou para a vida.
No
mesmo debate, havia outra aluna que foi educada no modelo de integração, e
demonstrou estar muito menos preparada para enfrentar as situações do
cotidiano, demonstrando ainda ter grande dependência da instituição onde
recebeu educação.
Ao
comparar o grau de desenvolvimento destes dois estudantes, pude sentir que a
ideia da educação inclusiva vale muito a pena e demonstrou ser um modelo que
prepara melhor as pessoas com necessidades especiais.
Estatísticas sobre a Educação
Inclusiva
Dados
apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) demonstram que atualmente a grande maioria dos
alunos com necessidades especiais já estudam no sistema de educação inclusiva.
Logicamente a mudança aconteceu de forma gradativa e a educação integracionista
que era predominante, no ano de 2008 foi suplantada pela educação inclusiva.
No
último registro do INEP, no ano de 2013, demonstrou que três de cada quatro
alunos se matricularam em escolas comuns, perfazendo mais de 640.000 alunos com
necessidades especiais estudando no modelo de educação inclusiva.
Organismos Públicos voltados à defesa
das pessoas com deficiência
Além
de ser um dos países com uma legislação avançada, o Brasil também apresenta uma
serie de organismos destinados a administrar politicas publicas voltadas as
pessoas com deficiência, principalmente nos âmbitos federais e estaduais. Estes
organismos são responsáveis pela elaboração e execução de politicas públicas
destinadas a promover a inclusão e a proteção das pessoas com necessidades
especiais. No âmbito federal, merecem destaque os seguintes organismos: a
Secretaria de Direitos Humanos, o Ministério da Educação, o Ministério de
Desenvolvimento Social e o Ministério da Saúde. No Estado de São Paulo
destacam-se a Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência e a
Secretaria da Educação.
Nenhum comentário :
Postar um comentário