quarta-feira, 19 de novembro de 2014

História da Educação - Semana 5

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bx3vghMOfCY
Aula 20
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2i-fA4toCBE
Aula 19
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=s_3Gmoodpl4
Aula 18
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=qg1cVPKB2zY
Aula 17

História da Educação

Aulas 17 à 20


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Educação e relações de gênero, educação indígena, educação de jovens e adultos e educação dos negros

RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE PORTFÓLIO

Procure imagens de escolas, de salas de aulas e de grupos de alunos ou de materiais escolares que deem visibilidade às temáticas desenvolvidas na semana 5 (educação e relações de gênero, educação indígena, educação de jovens e adultos e educação dos negros), podendo-se privilegiar uma ou duas delas.
Em seguida, prepare um pequeno texto no qual discuta as imagens mediante as referências teóricas trazidas pelas videoaulas, material da aula e de apoio. O documento deverá conter as imagens selecionadas, a sua análise e as referências das imagens e dos documentos consultados.


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 Educação e Relações de Gênero


Classes mistas: A economia de recursos uniu os sexos
Salas de aula mistas, com meninos e meninas, é algo perfeitamente comum para a nossa geração; mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo, a educação era diferente para homens e mulheres. Durante muito tempo, houve salas de aula separadas para meninos e meninas; além disso, as disciplinas eram diferentes para as meninas. 

Essa distinção consequência de uma forte influência do moralismo e conservadorismo da Igreja Católica que pregava que a mistura de alunos de sexos diferentes influenciaria negativamente no comportamento dos alunos. 

A moralidade da Igreja Católica impedia a mistura de gêneros
Outro ponto que dificultava o acessos das mulheres nas escolas era uma questão cultural, pois durante muito tempo as mulheres se acreditava que as mulheres seriam menos capazes e teriam dificuldades para aprender as mesmas disciplinas que os meninos e em virtude disso, mesmo quando tinham acesso à escola, em parte do tempo eram preparadas para o casamento e a prática de atividades domésticas e artesanais.

Até os mesmo os professores eram diferentes para meninos e meninas: Professores para os meninos e Professoras para as meninas. 

Durante muito tempo esse foi o padrão, mas houve um ponto que foi mais forte que o moralismo da Igreja Católica e que provocou a união de gêneros em uma mesma classe. Esse ponto foi a economia. Um dos principais argumentos para a criação de salas mistas foi a economia de recursos, pois desta forma haveria economia com professores, pois um mesmo professor ensinaria homens e mulheres, além de não haver a necessidade de duas escolas, pois num mesmo espaço homens e mulheres estudariam.

Depois da criação das salas mistas, com a inserção da mulher no mercado de trabalho e os movimentos feministas; o próximo passo foi a unificação da grade curricular.

O marco da educação indígena foi a Constituição de 1988 quando foi incluído o direito a ações de educação dando ênfase a disseminação de sua cultura e fortalecimento de tradições dos povos indígenas. 



Educação de Indígenas


Educação dos Indígenas: O ensino da cultura indígena
passou a ser um direito após a Constituição de 1988
Antes disso, os índios não tinham nenhuma proteção à sua tradição e a educação era utilizada pelos governos como uma forma de controle do Estado e seguiam o mesmo modelo das demais escolas, sem levar em consideração as características especiais e a riqueza cultural dos povos indígenas, de forma que com o tempo os indígenas perdiam sua identidade.

Com a constituição, a educação dos povos indígenas pode mesclar o conhecimento da formação tradicional que aplicada em todo o país com as suas tradições e cultura.



Educação de Jovens e Adultos

 
Um dos métodos mais conhecidos para a Educação de Jovens e Adultos foi proposto por Paulo Freire. 

A filosofia da educação pregada por Paulo Freire dava forte ênfase para a educação de adultos e seu método pode ser descrito como um reflexo de suas próprias experiências como aluno e professor. 

Seu método de educação está muito ligado ao conhecimento não somente acadêmico, mas também permitir o acesso ao seu conhecimento como pessoa; ou seja de sua realidade e seus direitos; e em consequência ter o embasamento necessário para exercer a plena cidadania, a democracia e poder participar do processo político.



Educação dos Negros



Negros: Luta por igualdade de oportunidades
A abolição de escravatura marcou a libertação dos negros escravizados; porém a integração dos negros no processo de educação vem ocorrendo gradativamente. 

O preconceito e as desigualdades por muitos tempo afastou os negros das salas de aula e com isso, a verdadeira inserção na sociedade foi dificultada. A falta de escolarização fez com que os negros ficassem afastados dos postos de trabalho mais qualificados e de oportunidades de ascensão.

Negros: Liberdade, mas sem inclusão
Mas a comunidade negra se organizou, lutou por direitos, foi ganhando espaço e nos últimos anos, as comunidades negras conseguiram avançar nos seus direitos.

Além do direito de acesso à Escola; também conquistaram em 2003, o direito a inclusão no currículo das escolas do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e com muita luta, tem seu direito de acesso à educação garantido e ampliado.



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