quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Encerramento de Atividades

ENCERRAMENTO DO BLOG

                                                                                           

                                                 
                                                         Amigos e amigas,


Acabo de receber uma mensagem da UNIVESP solicitando o encerramento das atividades deste blog; pois segundo eles, existem pessoas que estão utilizando os conteúdos aqui publicados de forma indevida, copiando-os e entregando em seus portfólios, como se fossem seus.

Em virtude disso, para não prejudicar ninguém e para não ser prejudicado, estou descontinuando este blog e a partir de hoje, não postarei novos conteúdos.

Desejo a todos vocês que acompanharam este blog durante os últimos meses, muito boa sorte em seus estudos,


Abraços à todos!
Até breve!


Edu Cunha




domingo, 27 de setembro de 2015

Meio Ambiente - Aulas 13 e 14

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Semana 7 – Aulas 13 e 14


Resíduos Eletrônicos e TI Verde


O conceito de TI Verde ganhou força por volta dos anos de 1988 e trata-se do estudo e prática de projetar, fabricar, usar e descartar equipamentos de informática eficiêntes que causem o mínimo de impacto ambiental e tem como metas a melhoria da eficiência energética dos computadores, a redução de emissão de gases do efeito estufa, a diminuição do uso de materiais nocivos, e incentivo do reuso e da reciclagem.
Um exemplo do uso verde dos sistemas de informatica são os computadores que possuem sistemas de consumo de energia. Apesar da existência destes recursos, melhor ainda, é fazer o desligamento do equipamento quando ele não estiver em uso. Além disso, os fabricantes de equipamentos de informática tem procurado desenvolver projetos que consumam menos energia, que utilizem compenentes ecologicamente corretos e pouco nocivos em termos de uso de produtos quimicos, a também o desenvolvimento de equipamentos que permitam ser reformados ou atualizados de forma a prolongar sua vida útil.
Assim como pilhas e baterias que não podem ser descartados junto com o lixo comum, os equipamentos de informática e eletroeletrônicos também não devem ser descartados no lixo comum. O ideal é que o equipamento tem a sua vida util prolongada o máximo possível fazendo a reforma ou atualização dos componentes e fazendo o seu descarte somente quando não for mais possivel sua utilização.
Ainda assim, após o descarte do equipamento é possivel fazer o reuso de peças, ou então, quando não é possivel o reuso, pode-se fazer a reciclagem dos residuos eletronicos ou a recuperação de energia.
Os resíduos eletroeletrônicos são os equipamentos, partes e peças que chagaram ao final de sua vida útil ou o uso foi descontinuado, pois perdeu a funcionalidade ou tornou-se obsoleto. Os resíduos eletroeletrônicos são uma importante alternativa de obtenção de materia-prima reciclada com potencial para reduzir a necessidade de fontes naturais, mas também possuem um potencial tóxico associado, pois entre seus componentes estão materias nocivos como: chumbo, cadmio, mercurio e compostos cromados.
Em virtude destas características, a reciclagem torna-se ferramenta essencial para o correto processamento e tratamento dos resíduos eletroeletrônicos.



Consumo e Impactos Ambientais


O consumo é o tema central quando pensamos em educação ambiental, pois na hora de consumir temos o direito de escolher quem e o que queremos beneficiar. A educação ambiental também precisa ter relação com o consumo ético e o comércio justo.
O Comercio Justo e o Consumo Etico promovem o desenvolvimento integral (econômico, organizativo e social), contribuem para que as práticas comerciais evoluam em direção à sustentabilidade, favorecer a expressão das culturas/valores regionais e para a sensibilização e informação dos consumidores.
Para inserir o comercio justo e o consumo etico no nosso cotidiano precisamos repensar o que consumimos e como fazemos nossas escolhas, procurar reutilizar ou trocar produtos e reciclar materiais ao inves de simplesmente descartá-los.











sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Psicologia Aprendizagem - Aulas 25 a 28

Psicologia da Aprendizagem

Semana 7 – Aulas 25 a 28


Resolução de Conflitos e o Cotidiano Escolar, a Aprendizagem Emocional e os Conflitos de Gênero


O cotidiano escolar é um espaço rico em relações humanas e sociais complexas e em consequência, de muitas contradições.

A maioria das teorias interacionistas em filosofia, psicologia e educação estão alicerçadas no pressuposto de que nos constituímos e somos constituídos a partir da relação direta ou mediada com o outro, seja ela de natureza subjetiva ou objetiva. Partindo deste princípio, os conflitos são inerentes à natureza humana e nesta relação com o outro, nos deparamos com as diferenças e as semelhanças que nos obrigam a comparar, descobrir, ressignificar, compreender, agir, buscar alternativas e refletir sobre nós mesmos e sobre os demais.

O conflito torna-se portanto, a matéria prima para nossa constituição psíquica, cognitiva, afetiva, ideológica e social. Os conflitos podem ser um fator positivo para o crescimento pessoal, mas é de extrema importância que não haja violência; pois se isso ocorrer, torna-se um fator negativo, de ruptura de relação e de destruição do outro.

Quando tratados adequadamente, os conflitos trazem resultados positivos, melhorando o desempenho, o raciocínio e a resolução de problemas; e principalmente, favorecendo o respeito as diferenças, a estruturação de acordos e construção de práticas democráticas.

O processo de aprendizagem da resolução de conflitos requer praticas sistemáticas de análise de suas causas, consequências, estados afetivos, mudanças de perspectiva e elaboração de encaminhamento para as situações enfrentadas, promovendo o diálogo e a participação coletiva em decisões e acordos.

Para incorporar a afetividade no cotidiano escolar devemos realizar um trabalho sistematizado com os sentimento e afetos, rompendo com concepções educacionais que separam os campos cientifico e o cotidiano do conhecimento, das vertentes racional e emocional do pensamento. Devemos tratar as emoções e os sentimentos como objetos do conhecimentos com o mesmo status que os demais conteúdos acadêmicos. Além disso, é importante tomar consciência dos próprios sentimentos e emoções e ajudar os alunos para que o façam, pois desta forma abre-se um caminho para desenvolver simultaneamente, a sensibilidade, o juízo e a conduta de ideias e valores, proporcionando um maior conhecimento de si e das demais pessoas do nosso convívio.

No âmbito da Escola é possível observar que os indivíduos posicionam-se diante de Violência de Gênero de formas diferentes e subjetivas. Auxiliar os estudantes a identificar estas nuances da violência de gênero é essencial para que ocorra um processo de aprendizagem na resolução de conflitos relacionados a este assunto. Portanto cabe aos docentes desenvolverem projetos que favoreçam a compreensão dos fundamentos de ética, dos direitos humanos e principalmente da igualdade de direitos entre homens e mulheres.





Fundamentos e Práticas de Educação Moral


A moralidade é um conceito amplo, mas que tem sua origem na decisão de como queremos viver no mundo com os outros; e trata-se de uma decisão pela construção de relações marcadas pela justiça, felicidade, dignidade, integridade e respeito.

A Educação Moral tem como fundamento, contribuir para que a construção de relações seja mais plenamente ativa, consciente e livre.

A Educação Moral é dividida em 04 dimensões que podem se correlacionar, são elas: conhecimentos sobre fatos e guias morais, ações sócio-morais, competências psicomorais e valores morais.

Os conhecimentos sobre fatos e guias morais tem relação com o conhecimento de conflitos e morais do presente do passado; de referências morais construídas aos longo da história, como: tradições, ideologias, regras, leis, costumes sociais, entre outros.

As ações sócio-morais é um princípio no qual são através de ações que o indivíduo exercita, reforça e reconhece os valores como parte da sua identidade. Ou seja, a construção da moralidade ocorre através de experiências concretas, nas quais o indivíduo vivencia consequências positivas de ações morais e consequências negativas daquelas que contrapõe os princípios éticos elementares.

Os conhecimentos psicomorais são procedimentos psicológicos que o sujeito constrói e mobiliza diante dos conflitos morais com o objetivo de alcançar uma meta. Entre os conhecimentos psicomorais estão o autoconhecimento, a empatia, o juízo moral, a compreensão critica, as habilidades dialógicas e as capacidades emocionais e de sensibilidade.


Os valores morais podem ser definidos com um sistema de regulação de conflitos e contradições humanas; e tem relação com o que o indivíduo considera importante ou preferencial moralmente, sendo desejável que estejam associados a conceitos e normas de conduta como justiça, generosidade, solidariedade, coerência, responsabilidade, cuidado, amizade, etc.




Educ. Inclusão Social - Aulas 25 a 28

Educação e Inclusão Social

Semana 7 – Aulas 24 a 28


O Papel das Entidades da Sociedade Civil na Educação Inclusiva


As entidades da sociedade civil têm como premissas não ser substitutiva das ações do Estado e sim, trabalhar de forma complementar, comprometida com o fortalecimento dos processos democráticos, equidade e igualdade.

O envolvimento e a participação da sociedade civil qualifica a garantia de direitos, em todas as fases do ciclo de vida das políticas públicas.

Entre as atribuições da Sociedade Civil estão o acompanhamento da elaboração das políticas públicas inclusivas, de forma que superem o desafio de substituição de políticas voltadas para uma concepção assistencialista e segregadora para uma com perspectiva de direitos humanas e inclusiva. Além disso, cabe a sociedade civil realizar a articulação de políticas, programas e projetos de forma transversal e cobrar das autoridades, a consolidação e cumprimento dos marcos legais referentes às políticas de educação inclusiva.




Educação e Inclusão nas Escolas da Rede Pública


No estado de São Paulo as ações relativas a educação e inclusão nas escolas da rede estadual são geridas pela CAPE/SEE, sigla que denomina o Núcleo de Apoio Pedagógico Especial. O CAPE tem como objetivo proporcionar atendimento de qualidade aos alunos público-alvo e para isso realiza as seguintes ações: formação continuada de profissionais, produção de material em braile e divulgação da cultura de inclusão dentro das escolas.

Na formação continuada de professores para trabalhar com educação especial, o CAPE trabalha em parceria a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores Paulo Renato Costa Souza (EFAP) que em parceria com USP, UNESP e UNICAMP têm promovido através de um projeto chamado Programa Redefor, cursos de especialização em Educação Especial.





Participação e Mobilização Social


A Escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os recursos da cidade, principalmente no que se refere ao entorno da escola e promover o desenvolvimento de atividades que contemplem a comunidade como espaço de aprendizagem, sem deixar de considerar a escola e seu currículo, como o centro das ações.

 Desta forma, pretende-se que a comunidade e a realidade cotidiana auxiliem no trabalho com a diversidade humana e no desenvolvimento de ações que enfrentem as exclusões, preconceitos e discriminações advindas das mais diversas formas de deficiência e diferenças sociais, econômicas, físicas, culturais, etc.

Através do fóruns escolares é possível mobilizar e articular os diversos segmentos da comunidade escolar e não-escolar que se disponha a atuar no desenvolvimento de ações em torno das temáticas da ética, convivência democrática, direitos humanos e inclusão social.

Dentre as formas de atuação dos fóruns escolares estão o trabalho junto a direção das escolas e membros da comunidade para garantir os espaços necessários para o desenvolvimento de projetos. Além disso, os fóruns podem atuar na busca de recursos que permitam a aquisição de materiais necessários ao desenvolvimento de projetos e na interação com especialistas que possam contribuir com o desenvolvimento de ações planejadas. Os fóruns também podem trabalhar na articulação de parcerias com outros órgãos e instituições que possam apoiar as ações do projeto.




Encerramento

Na videoaula 28 é feita uma recapitulação e uma breve revisão dos tópicos tratados pela disciplina no decorrer do curso.