sábado, 12 de setembro de 2015

Educ. Inclusão Social - Aulas 17 à 20

Educação e Inclusão Social

Semana 5 – Aulas 17 à 20


Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Visual


São duas categorias de pessoas que se enquadram como deficientes visuais: as pessoas cegas e com baixa visão. As pessoas cegas são aquelas que possuem acuidade visual igual ou menor que 0,05 e as pessoas com baixa visão são aquelas com acuidade visual entre 0,3 e 0,05. Essa aferição é feita com base na capacidade de visão do melhor olho que o indivíduo possui.

Essa definição faz com que pessoas com limitações diferentes sejam classificadas como deficientes visuais e é importante entender as características de cada indivíduo para podermos inseri-lo adequadamente no processo educacional e ter o melhor aproveitamento possível.

Conforme previsto na Constituição, o atendimento educacional especializado deve ser feito preferencialmente em uma escola na rede educacional de ensino. No Atendimento Educacional Especializado devem ser oferecidos conteúdos, técnicas para atender as especificidades dos alunos com deficiência. Esse atendimento deve ser realizado nas salas de recursos multifuncionais, no contra-turno do ensino comum e de forma a complementar à educação comum.

Para os alunos com deficiência visual são oferecidos o ensino de Braille, utilização do reglete e punção para realizar a escrita Braille de forma manual, maquina Braille ou Perkins para a escrita através de teclas e uso do equipamento de cálculo chamado soroban. O professor do atendimento especializado deve em conjunto com o professor de sala comum, trabalhar para o desenvolvimento de materiais para auxiliar no aprendizado dos conteúdos ministrados na sala de aula comum e desenvolver material para avaliação dos alunos com deficiência visual.




Atendimento Educacional Especializado em Altas Habilidades ou Superdotação


Existe uma dificuldade para a identificação de pessoas com altas habilidades ou superdotação devido a uma série de mitos quanto a definição destas pessoas. Entre estes mitos,  está a ideia que as pessoas superdotadas são aquelas que possuem um QI (Quociente de Inteligência) elevado, são aquelas chamadas de Nerds ou pessoas que se dão bem na área de matemática, que são pessoas que tem muito sucesso na vida, que estas pessoas são autodidatas e não precisam de apoio de professores, que somente pessoas de classes sociais com maior poder econômico são superdotados, que as pessoas com altas habilidades irão defender a humanidade e realizar eventos fantásticos, como se fossem super-heróis.

Na realidade, o conceito que define as pessoas com altas habilidades/ superdotação indica que são aquelas que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Além disso, essas pessoas devem apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e na realização de tarefas em áreas de seu interesse. No Brasil, para efetuar a classificação das pessoas com altas habilidades/superdotação é utilizada a teoria dos Três Anéis de Rezulli.


Os indivíduos com altas habilidades/superdotação são público alvo da Educação Especial porque possuem um conjunto de competências maior que a média da população e em muitos casos, essa característica pode  provocar um desinteresse deste aluno, devido aos conteúdos abordados na série compatível com sua idade, estar aquém de sua expectativa e capacidade de aprendizagem.

Portanto, conforme previsto na legislação brasileira, cabe ao atendimento educacional especializado, suplementar a formação do aluno com altas habilidades/superdotação e permitir que ele tenha um aprendizado mais acelerado e aprofundado dos conteúdos, para que alcance um desenvolvimento pleno de suas potencialidades.




Atendimento Educacional Especializado e Deficiência Intelectual


A Deficiência Intelectual é caraterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptivo, ou seja, provoca uma grande dificuldade de realizar as atividades do nosso cotidiano.

A deficiência intelectual é a expressão de limitações no funcionamento individual dentro de um contexto social e não é fixa, de forma que, a aplicação de apoios pode melhorar a capacidade funcional dos indivíduos. Os chamados Apoios são recursos e estratégias que visam promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o bem-estar; e tem o objetivo de melhorar o funcionamento intelectual.

O atendimento educacional especializado é uma forma de apoio e o professor especializado tem a responsabilidade de buscar formas de apoiar, sustentar e implementar alternativas metodológicas, estratégias e recursos para oferecer ao estudante e ao professor da classe comum, as condições essenciais para o acesso ao conhecimento.

Na organização do trabalho do docente, alguns elementos devem ser organizados, são eles: os conteúdos, a metodologia e a dinâmica de trabalho; e este planejamento deve levar a promoção dos conceitos científicos e conceituais. Os procedimentos pedagógicos se caracterizam por ser a força motriz do desenvolvimento, por meio de ações planejadas e intencionais.





Atendimento Educacional Especializado em Transtorno Global do Desenvolvimento


Transtorno Global do Desenvolvimento se caracteriza por englobar síndromes, como o autismo. Com relação ao autismo, a principal síndrome que compõe este grupo, podemos dizer que é uma desordem severa do desenvolvimento neurobiológico e se caracteriza pela presença de aliterações no comportamento social, dificuldades de comunicação e interesses restritos.

O Transtorno Global do Desenvolvimento tem como característica, não possuir uma única causa e haver a necessidade de um diagnostico clínico e o fator preponderante para sua origem é a herança genérica, mas o meio onde a criança vive também tem influência no aparecimento e no grau de desenvolvimento da doença.

A legislação brasileira prevê que o Transtorno Global do Desenvolvimento seja contemplado pela Educação Especial e a possibilidade de um bom resultado no processo de inclusão depende do nível de desenvolvimento da doença e principalmente que a identificação da doença e o processo de atendimento educacional especializado ocorra o mais cedo possível; pois quanto mais jovem, maior a possibilidade de adaptação à sociedade.








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