Educação e Inclusão Social
Semana 4 – Aulas 13
à 16
Educação Especial e o Ensino Regular
Os
dados estatísticos mostram que o número de matriculas das pessoas com
necessidade especial vem crescendo ao longo dos anos, porém a inclusão dos
estudantes não pode ficar limitada a sua matricula no ensino regular, e o ideal
é que o aluno frequente as aulas em escolas do ensino regular, devidamente
adaptadas para atender as pessoas com deficiência, combinado com o atendimento
educacional especializado.
O
objetivo da Educação Inclusiva é democratizar o acesso à informação, promover
uma formação adequada e desta forma, proporcionar condições de equiparação de
oportunidades para todos.
No
atendimento educacional especializado são realizados o desenvolvimento de
conteúdos, como: o ensino e interpretação de LIBRAS (Língua Brasileira de
Sinais), Língua Portuguesa para Surdos, Sistema Braile, utilização do Soroban,
orientação para mobilidade, comunicação alternativa, tecnologia assistiva e
informática educativa, entre outros.
A Constituição Federal e a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação são as duas principais leis que regem a educação
especial inclusiva, mas a legislação não se limita a elas, e existem várias
outras leis que reforçam, normatizam e as complementam.
Família e Escola
O processo de democratização do
ensino que ocorreu a partir da 1988, quando da promulgação da Constituição, que
proporcionou nos anos 90, transformações sociais significativas na sociedade
brasileira, e entre elas, o crescimento da inclusão da população no sistema
escolar.
O
papel da escola e dos pais foram alterados. As crianças passaram a passar mais
tempo na escola, o professor e escola passaram a ter mais responsabilidades,
não se limitando ao repasse dos conteúdos tradicionais. Percebeu-se que a
aprendizagem é um processo multidimensional, em que existem fatores ligados a
escola e ao próprio sujeito, mas que a origem e família tem grande
interferência no seu desenvolvimento. Por este motivo, não somente a escola,
mas também a família tem grande responsabilidade para o desenvolvimento
integral do estudante.
Neste
processo deve haver um trabalho em equipe entre família e escola, com os mesmo
princípios, critérios e objetivos a serem atingidos, logicamente, cada um
trabalhando em sua área, mas de forma combinada e complementar a ação da outra
parte.
No
âmbito da educação especial inclusiva, este processo é mais importante ainda; e
é essencial que família estimule a criança para que ela tenha um mínimo de
desenvolvimento e deixar claro suas características e os processos pelos quais
passará dentro da escola. Também é preciso que comunicação da escola com a
família funcione adequadamente, para que a família esteja sempre ciente dos
avanços e retrocessos no desenvolvimento da criança, buscar meios para o
diagnóstico da criança, quando necessário e promover a espaços de atendimento
educacional especializado juntamente com o acompanhamento multidisciplinar.
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
A utilização das tecnologias e da
informática vem aumentando gradativamente e sendo utilizada não somente na
formação de professores, mas também estão sendo inseridos nas salas de aula,
auxiliando na formação dos alunos.
O
uso das tecnologias quando trabalhada com uma metodologia adequada torna-se um
facilitador no auxilia os estudantes na construção do conhecimento. Se para uma
criança dita “normal”, esse processo já tem importância, para os alunos com
deficiência, o uso de tecnologia muitas vezes, é ferramenta essencial para
compensar as limitações e realmente, promover um processo inclusivo.
O
uso de recursos tecnológicos na educação inclusiva contribui para o
desenvolvimento da aprendizagem dos conteúdos curriculares e possibilita o
desenvolvimento de habilidades cognitivas, relações sociais e afetivas; de
forma que os alunos não sejam somente escolarizados, mas preparados para a
vida.
Planejamento, Práticas Pedagógicas e Avaliação
Planejamento
é um processo de sistematização e organização da ações do professor, e é
composto por aspectos administrativos e definição do trabalho pedagógico. Esse
processo ocorre em dois níveis, o Macro onde é definido o processo no âmbito
das políticas de governo federais, estaduais e municipais; e o Micro que ocorre
nas escolas, e onde são definidas as ações sobre o planejamento administrativo
e pedagógico daquela instituição em especifico.
No
nível Micro, o planejamento da instituição é composto pelos planejamentos
curricular, de ensino e de aula. No planejamento curricular são definidas ações
sobre o espaço físico e as avaliações de aprendizagem. No planejamento de
ensino são definidas as ações integradas dos educadores durante o processo de
ensino, envolvendo professores, coordenadores e estudantes na definição da
proposta de ensino. O planejamento de aula organiza ações referentes ao
trabalho na sala de aula.
No
planejamento curricular deve ser levado em consideração vários aspectos, tais
como: a dimensão política e técnica, ambiente físico, a organização do trabalho
pedagógico, organização administrativa, etc.
Na
avaliação é importante a definição de critérios e estes devem ser baseados nos
objetivos e em conteúdos definidos nos planejamentos.
Nenhum comentário :
Postar um comentário