sábado, 5 de setembro de 2015

Educ. Inclusão Social - Aulas 13 à 16

Educação e Inclusão Social

Semana 4 – Aulas 13 à 16

Educação Especial e o Ensino Regular


Os dados estatísticos mostram que o número de matriculas das pessoas com necessidade especial vem crescendo ao longo dos anos, porém a inclusão dos estudantes não pode ficar limitada a sua matricula no ensino regular, e o ideal é que o aluno frequente as aulas em escolas do ensino regular, devidamente adaptadas para atender as pessoas com deficiência, combinado com o atendimento educacional especializado.

O objetivo da Educação Inclusiva é democratizar o acesso à informação, promover uma formação adequada e desta forma, proporcionar condições de equiparação de oportunidades para todos.

No atendimento educacional especializado são realizados o desenvolvimento de conteúdos, como: o ensino e interpretação de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), Língua Portuguesa para Surdos, Sistema Braile, utilização do Soroban, orientação para mobilidade, comunicação alternativa, tecnologia assistiva e informática educativa, entre outros.

A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação são as duas principais leis que regem a educação especial inclusiva, mas a legislação não se limita a elas, e existem várias outras leis que reforçam, normatizam e as complementam.




Família e Escola


O processo de democratização do ensino que ocorreu a partir da 1988, quando da promulgação da Constituição, que proporcionou nos anos 90, transformações sociais significativas na sociedade brasileira, e entre elas, o crescimento da inclusão da população no sistema escolar.

O papel da escola e dos pais foram alterados. As crianças passaram a passar mais tempo na escola, o professor e escola passaram a ter mais responsabilidades, não se limitando ao repasse dos conteúdos tradicionais. Percebeu-se que a aprendizagem é um processo multidimensional, em que existem fatores ligados a escola e ao próprio sujeito, mas que a origem e família tem grande interferência no seu desenvolvimento. Por este motivo, não somente a escola, mas também a família tem grande responsabilidade para o desenvolvimento integral do estudante.

Neste processo deve haver um trabalho em equipe entre família e escola, com os mesmo princípios, critérios e objetivos a serem atingidos, logicamente, cada um trabalhando em sua área, mas de forma combinada e complementar a ação da outra parte.

No âmbito da educação especial inclusiva, este processo é mais importante ainda; e é essencial que família estimule a criança para que ela tenha um mínimo de desenvolvimento e deixar claro suas características e os processos pelos quais passará dentro da escola. Também é preciso que comunicação da escola com a família funcione adequadamente, para que a família esteja sempre ciente dos avanços e retrocessos no desenvolvimento da criança, buscar meios para o diagnóstico da criança, quando necessário e promover a espaços de atendimento educacional especializado juntamente com o acompanhamento multidisciplinar.




Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação


A utilização das tecnologias e da informática vem aumentando gradativamente e sendo utilizada não somente na formação de professores, mas também estão sendo inseridos nas salas de aula, auxiliando na formação dos alunos.

O uso das tecnologias quando trabalhada com uma metodologia adequada torna-se um facilitador no auxilia os estudantes na construção do conhecimento. Se para uma criança dita “normal”, esse processo já tem importância, para os alunos com deficiência, o uso de tecnologia muitas vezes, é ferramenta essencial para compensar as limitações e realmente, promover um processo inclusivo.

O uso de recursos tecnológicos na educação inclusiva contribui para o desenvolvimento da aprendizagem dos conteúdos curriculares e possibilita o desenvolvimento de habilidades cognitivas, relações sociais e afetivas; de forma que os alunos não sejam somente escolarizados, mas preparados para a vida.





Planejamento, Práticas Pedagógicas e Avaliação

Planejamento é um processo de sistematização e organização da ações do professor, e é composto por aspectos administrativos e definição do trabalho pedagógico. Esse processo ocorre em dois níveis, o Macro onde é definido o processo no âmbito das políticas de governo federais, estaduais e municipais; e o Micro que ocorre nas escolas, e onde são definidas as ações sobre o planejamento administrativo e pedagógico daquela instituição em especifico.

No nível Micro, o planejamento da instituição é composto pelos planejamentos curricular, de ensino e de aula. No planejamento curricular são definidas ações sobre o espaço físico e as avaliações de aprendizagem. No planejamento de ensino são definidas as ações integradas dos educadores durante o processo de ensino, envolvendo professores, coordenadores e estudantes na definição da proposta de ensino. O planejamento de aula organiza ações referentes ao trabalho na sala de aula.

No planejamento curricular deve ser levado em consideração vários aspectos, tais como: a dimensão política e técnica, ambiente físico, a organização do trabalho pedagógico, organização administrativa, etc.

Na avaliação é importante a definição de critérios e estes devem ser baseados nos objetivos e em conteúdos definidos nos planejamentos.






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